O Museu do Brinquedo interromperá temporariamente a Ala Pedagógica,suspendendo as visitas escolares até a regularização de trâmites administrativos. Comunicamos também que o período da exposição Vitor Kaingang Vive, no primeiro piso da Biblioteca, foi ampliado para até 30/04/2016, podendo ser visitada nos horários de abertura da mesma, isto é, matutino até 26/02/2016 e após nos horários normais do semestre letivo. Outrossim, as visitas às estantes da Ala Permanente do Museu poderão ser realizadas normalmente, sem agendamentos.
Atenciosamente. Museu do Brinquedo da Ilha de Santa Catarina/UFSC 17 de fevereiro de 2016. Visitas acompanhadas retornam em agosto de 2016.
No dia 6 de outubro (2015), o MASP realizou o seminário Histórias da infância
para estabelecer uma discussão sobre a construção da ideia da infância, a
partir de perspectivas e enfoques variados, dando especial importância à sua
representação social, cultural, política e iconográfica. O seminário aconteceu
nos preparativos da exposição homônima a ser realizada entre abril e julho de
2016. A exposição abordará o tema da representação da infância na arte através
dos séculos, com obras e objetos de diferentes períodos históricos e culturais,
articulando um tema com forte presença no acervo do MASP.
Seminário Histórias da infância
MASP, 06/10/2015 - Mesa 02 (Tarde)
Renato Pinto Venâncio (03:03), Maria Helena Pereira Toledo Machado (18:40) e
Telma Anita Piacentini (39:40) apresentam suas pesquisas e perspectivas no
seminário Histórias da infância.
Seminário Histórias da infância
MASP, 06/10/2015 - Mesa 01 (Manhã)
Mary Del Priore(07:00), Marcos Cezar de Freitas (21:10), Ana Lucia Lopes
(42:00) e Maria Filomena Gregori (01:04:40) apresentam suas pesquisas e
perspectivas no seminário Histórias da infância.
Sobre os palestrantes
Ana Lucia Lopes é mestre e doutora em Ciência
Social/Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e atualmente é
coordenadora de Planejamento Curatorial do Museu Afro Brasil. Integrou o Comitê
Interdisciplinar para Implantação do Museu Afro Brasil, 2004-2005 e concebeu,
implantou e coordenou o Núcleo de Educação do museu, 2004-2009. Entre 2007 e
2009, coordenou o programa Fábricas de Cultura-SEC. Tem experiência na área de
Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras,
Antropologia Urbana e Antropologia na área de Educação atuando principalmente
nos seguintes temas: identidade, cultura, educação, juventude, infância,
políticas públicas, relações de conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento.
Luciano Migliaccio é curador adjunto de arte europeia
do Museu de Arte de São Paulo e professor doutor de História da Arte junto ao
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). É formado em
História da Crítica de Arte pela Scuola Normale Superiore di Pisa, Itália. Foi
bolsista da Fondazione di Studi di Storia dell'Arte "Roberto Longhi"
em Florença, Itália. Recebeu seu doutorado em História da Arte Medieval e
Moderna pela Università degli Studi di Pisa em 1990.
Marcos Cezar de Freitas é professor livre docente do
Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
UNIFESP. Coordenou o processo de criação do Programa de Pós-Graduação Educação
e Saúde na Infância e Adolescência, onde coordena o Laboratório de Ensino
e Vulnerabilidades Infantis, que em perspectiva antropológica desenvolve
pesquisas a respeito dos temas criança, infância e inclusão. Coordena também
a Plataforma de Saberes Inclusivos, projeto que resgata experiências
cotidianas de lidar com o corpo da criança e as analisa levando em consideração
os idiomas culturais do sofrimento infantil.
Maria Filomena
Gregori é professora Livre-Docente do Departamento de Antropologia da
UNICAMP (2010). Possui graduação em Ciências Sociais (UNICAMP,1981), mestrado
em Ciência Política (USP, 1988), doutorado em Antropologia Social (USP, 1997),
e estudos de pós-doutorado no Departament of Anthropology (University of
California, Berkeley, 2001). É pesquisadora associada do Pagu - Núcleo de
Estudos de Gênero (UNICAMP), sendo membro de seu conselho científico. É
autora, entre outras publicações, dos livros: Cenas e queixas - um estudo
sobre mulheres, relações violentas e a prática feminista (Paz e
Terra/Anpocs, 1993); Viração - experiência de meninos nas ruas(Companhia
das Letras, 2000); e co-autora de Meninos de rua e as instituições (São
Paulo: Contexto, 2000).
Maria Helena Pereira Toledo Machado é professora titular do
Departamento de História da USP. É autora de diversos livros, entre eles
estão Crime e escravidão (São Paulo: EDUSP, 2014); O
plano e o pânico: movimentos sociais na década da abolição (São Paulo:
Edusp, 2010); Rastros e raças de Louis Agassiz: fotografia, corpo e
ciência ontem e hoje (Rio de Janeiro: Capacete/Funarte, 2014); Brazil
through the Eyes of William James: Letters, Diaries, and Drawings (Cambridge,
MA: Harvard University Press, 2006). Recentemente, co-organizou o livro Tornando-se
livre: agentes históricos e lutas sociais na década da abolição (São
Paulo: Edusp, 2015). Atualmente desenvolve o projeto Mothering
Slaves/Maternidade Escrava, o qual inclui a organização de uma exposição
fotográfica.
Mary Del Priore foi professora de História da USP
e da PUC-RJ. É pós-doutorada pela École des Hautes Études em Sciences Sociales,
de Paris. Publicou mais de 43 livros e foi vencedora de vários prêmios
literários nacionais e internacionais, como Jabuti, APCA e Ars Latina. Foi
colunista do jornal O Estado de S. Paulo por dez anos. É sócia-titular do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio de Janeiro, do PEN Club do Brasil, da Real Academia de La
Historia de Espanha, da Academia Portuguesa da História e da Academia Carioca
de Letras.
Renato Pinto Venâncio possui graduação em História pela
PUC-RJ (1982), mestrado pela Universidade de São Paulo (1988), doutorado pela
Universidade de Paris IV - Sorbonne (1993) e pós-doutorado pela Universidade de
São Paulo (2005). É professor na Escola de Ciência da Informação da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Publicou os seguintes livros sobre
a história social da infância: Uma história social do abandono de
crianças: de Portugal ao Brasil, séculos XVIII-XX (Alameda, 2010); Arte
de criar bem os filhos na idade da puerícia, 1685 (Martins Fontes,
2004); Famílias abandonadas – assistência à criança de camadas populares
no Rio de Janeiro e em Salvador - séculos XVIII e XIX. (Campinas/ SP:
Papirus, 1999).
Telma Anita Piacentini é formada em pedagogia pela UFSC, mestre pela UNICAMP e doutora
pela USP e Universidade de Ferrara/Itália. É autora de O morro da caixa d´água?: o
significado político-pedagógico dos movimentos populares na periferia de
Florianópolis e Brincadeiras infantis na ilha de Santa Catarina. Criou a
Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, e o Museu do Brinquedo da
UFSC. Participa do programa de pós-graduação em Educação da UFSC, com
seminários especiais sobre Imagens de Infância e do Núcleo Infância Comunicação
e Arte (NICA/UFSC - CNPq) com pesquisas sobre o imaginário e imagens infantis na
arte, relacionadas com brinquedos e brincadeiras. Atualmente, realiza estudos
sobre imagens de infância indígena, na cultura lúdica do Brasil.