quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Vídeos do Seminário Histórias da infância: MASP/Museu de Arte de São Paulo


Vídeos do Seminário Histórias da infância
MASP/Museu de Arte de São Paulo
06 out 2015

No dia 6 de outubro (2015), o MASP realizou o seminário Histórias da infância para estabelecer uma discussão sobre a construção da ideia da infância, a partir de perspectivas e enfoques variados, dando especial importância à sua representação social, cultural, política e iconográfica. O seminário aconteceu nos preparativos da exposição homônima a ser realizada entre abril e julho de 2016. A exposição abordará o tema da representação da infância na arte através dos séculos, com obras e objetos de diferentes períodos históricos e culturais, articulando um tema com forte presença no acervo do MASP.


Seminário Histórias da infância

MASP, 06/10/2015 - Mesa 02 (Tarde)

Renato Pinto Venâncio (03:03), Maria Helena Pereira Toledo Machado (18:40) e Telma Anita Piacentini (39:40) apresentam suas pesquisas e perspectivas no seminário Histórias da infância.




Seminário Histórias da infância
MASP, 06/10/2015 - Mesa 01 (Manhã)

Mary Del Priore(07:00), Marcos Cezar de Freitas (21:10), Ana Lucia Lopes (42:00) e Maria Filomena Gregori (01:04:40) apresentam suas pesquisas e perspectivas no seminário Histórias da infância.



Sobre os palestrantes

Ana Lucia Lopes é mestre e doutora em Ciência Social/Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e atualmente é coordenadora de Planejamento Curatorial do Museu Afro Brasil. Integrou o Comitê Interdisciplinar para Implantação do Museu Afro Brasil, 2004-2005 e concebeu, implantou e coordenou o Núcleo de Educação do museu, 2004-2009. Entre 2007 e 2009, coordenou o programa Fábricas de Cultura-SEC. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras, Antropologia Urbana e Antropologia na área de Educação atuando principalmente nos seguintes temas: identidade, cultura, educação, juventude, infância, políticas públicas, relações de conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento.

Luciano Migliaccio é curador adjunto de arte europeia do Museu de Arte de São Paulo e professor doutor de História da Arte junto ao Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). É formado em História da Crítica de Arte pela Scuola Normale Superiore di Pisa, Itália. Foi bolsista da Fondazione di Studi di Storia dell'Arte "Roberto Longhi" em Florença, Itália. Recebeu seu doutorado em História da Arte Medieval e Moderna pela Università degli Studi di Pisa em 1990.

Marcos Cezar de Freitas é professor livre docente do Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP. Coordenou o processo de criação do Programa de Pós-Graduação Educação e Saúde na Infância e Adolescência, onde coordena o Laboratório de Ensino e Vulnerabilidades Infantis, que em perspectiva antropológica desenvolve pesquisas a respeito dos temas criança, infância e inclusão. Coordena também a Plataforma de Saberes Inclusivos, projeto que resgata experiências cotidianas de lidar com o corpo da criança e as analisa levando em consideração os idiomas culturais do sofrimento infantil.

Maria Filomena Gregori é professora Livre-Docente do Departamento de Antropologia da UNICAMP (2010). Possui graduação em Ciências Sociais (UNICAMP,1981), mestrado em Ciência Política (USP, 1988), doutorado em Antropologia Social (USP, 1997), e estudos de pós-doutorado no Departament of Anthropology (University of California, Berkeley, 2001). É pesquisadora associada do Pagu - Núcleo de Estudos de Gênero (UNICAMP), sendo membro de seu conselho científico.  É autora, entre outras publicações, dos livros: Cenas e queixas - um estudo sobre mulheres, relações violentas e a prática feminista (Paz e Terra/Anpocs, 1993); Viração - experiência de meninos nas ruas(Companhia das Letras, 2000); e co-autora de Meninos de rua e as instituições (São Paulo: Contexto, 2000). 

Maria Helena Pereira Toledo Machado é professora titular do Departamento de História da USP. É autora de diversos livros, entre eles estão  Crime e  escravidão (São Paulo: EDUSP, 2014); O plano e o pânico: movimentos sociais na década da abolição (São Paulo: Edusp, 2010); Rastros e raças de Louis Agassiz: fotografia, corpo e ciência ontem e hoje (Rio de Janeiro: Capacete/Funarte, 2014); Brazil through the Eyes of William James: Letters, Diaries, and Drawings (Cambridge, MA: Harvard University Press, 2006). Recentemente, co-organizou o livro Tornando-se livre: agentes históricos e lutas sociais na década da abolição (São Paulo: Edusp, 2015). Atualmente desenvolve o projeto Mothering Slaves/Maternidade Escrava, o qual inclui a organização de uma exposição fotográfica.

Mary Del Priore foi professora de História da USP e da PUC-RJ. É pós-doutorada pela École des Hautes Études em Sciences Sociales, de Paris. Publicou mais de 43 livros e foi vencedora de vários prêmios literários nacionais e internacionais, como Jabuti, APCA e Ars Latina. Foi colunista do jornal O Estado de S. Paulo por dez anos. É sócia-titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, do PEN Club do Brasil, da Real Academia de La Historia de Espanha, da Academia Portuguesa da História e da Academia Carioca de Letras.

Renato Pinto Venâncio possui graduação em História pela PUC-RJ (1982), mestrado pela Universidade de São Paulo (1988), doutorado pela Universidade de Paris IV - Sorbonne (1993) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2005). É professor na Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Publicou os seguintes livros sobre a história social da infância: Uma história social do abandono de crianças: de Portugal ao Brasil, séculos XVIII-XX (Alameda, 2010); Arte de criar bem os filhos na idade da puerícia, 1685 (Martins Fontes, 2004); Famílias abandonadas – assistência à criança de camadas populares no Rio de Janeiro e em Salvador - séculos XVIII e XIX. (Campinas/ SP: Papirus, 1999).

Telma Anita Piacentini é formada em pedagogia pela UFSC, mestre pela UNICAMP e doutora pela USP e Universidade de Ferrara/Itália. É autora de O morro da caixa d´água?: o significado político-pedagógico dos movimentos populares na periferia de Florianópolis e Brincadeiras infantis na ilha de Santa Catarina. Criou a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, e o Museu do Brinquedo da UFSC. Participa do programa de pós-graduação em Educação da UFSC, com seminários especiais sobre Imagens de Infância e do Núcleo Infância Comunicação e Arte (NICA/UFSC - CNPq) com pesquisas sobre o imaginário e imagens infantis na arte, relacionadas com brinquedos e brincadeiras. Atualmente, realiza estudos sobre imagens de infância indígena, na cultura lúdica do Brasil.

Reproduzido de MASP
Foto: Jean-Baptiste-Siméon Chardin, Retrato de Auguste Gabriel Godefroy (Jeune Ecolier qui Joue au Toton), 1741 (C) MASP

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