segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rayuela . Amarelinha


Rayuela
Rayuela, capítulo siete.


Me miras, de cerca me miras, cada vez más de cerca y entonces jugamos al cíclope, nos miramos cada vez más de cerca y los ojos se agrandan, se acercan entre sí, se superponen y los cíclopes se miran, respirando confundidos...

... textos escritos y publicados hace años...

... con cronopios o sin ellos...
... en torno a su mundo de juego, a esa grave ocupación que es jugar cuando se buscan otras puertas.

Un, dos, tres, cuatro:
¡Tierra, Cielo!
Cinco, seis:
¡Paraíso, Infierno!
Siete, ocho, nueve, diez:
Hay que saber mover los pies.
En la rayuela, o en la vida
vos podes elegir un día.
¿Por que costado, de que lado saltarás?

...otros accesos a lo no cotidiano simplemente para embellecer lo cotidiano, para iluminarlo bruscamente de otra manera. Sacarlo de sus casillas, definirlo, de nuevo, y mejor.

...me basta cerrar los ojos para deshacerlo todo y recomenzar.

...exactamente con tu boca que sonríe por debajo de la que mi mano te dibuja.

Un, dos, tres, cuatro:
¡Tierra, Cielo!
Cinco, seis:
¡Paraíso, Infierno!
Siete, ocho, nueve, diez:
Hay que saber mover los pies.
En la rayuela, o en la vida
vos podes elegir un día.
¿Por que costado, de que lado saltarás?

... yo te siento temblar contra mí como una luna en el agua.

Amarelinha
O Jogo da Amarelinha, capítulo sete.



Olhas-me, de perto me olhas, cada vez mais perto e então brincamos de cíclope, nos olhamos cada vez mais de perto e os olhos se engrandecem, se aproximam entre si, sobrepõem-se e os cíclopes se entreolham, respirando confundidos...

... textos escritos e publicados anos atrás ...

... com cronopios ou sem eles...
? em torno de seu mundo de brincadeira, a essa grave ocupação que é brincar quando se procura outras portas...

Um, dois, três, quatro:
Terra! Céu!
Cinco, seis:
Paraíso! Inferno!
Sete, oito, nove, dez:
Tem que saber mexer os pés.
Na amarelinha, ou na vida,
Você pode escolher um dia.
Qual o lado? De que lado saltarás?

... outros acessos dentro do cotidiano, simplesmente para embelezar o cotidiano, para iluminá-lo bruscamente de outro jeito. Retirá-lo de dentro da caixa, definí-lo, de novo, e melhor.

... ? basta-me fechar os olhos para desfazê-lo inteiro e recomeçar.

... exatamente com sua boca que sorri por debaixo daquela que minha mão te desenha.

Um, dois, três, quatro:
Terra! Céu!
Cinco, seis:
Paraíso! Inferno!
Sete, oito, nove, dez:
Tem que saber mexer os pés.
Na amarelinha, ou na vida,
Você pode escolher um dia.
Qual o lado? De que lado saltarás?

... eu te sinto tremular contra mim, como uma lua sobre a água.

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