Fotos e texto: Luiza Kons MBISC/Bolsista do curso de Jornalismo/UFSC
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Professores do Colégio Aplicação e de outros centros de
ensino participam da I Ciranda do Brincar
no Labrinca entre os dias 27 e 28 de maio, no auditório do CA/UFSC. O evento faz parte da semana mundial do
brincar e comemora a data Internacional do brincar nessa sexta-feira. Um dos
principais objetivos é fomentar a discussão sobre a importância da brincadeira
para crianças e adultos.
Dentre as atividades realizadas está o lançamento do livro Brincar, amar e viver.do professor Marcos Teodorico Pinheirode Almeida com a participação de
outros educadores do colégio e de bolsistas do Labrinca “o que fazemos é suscitar
um debate sobre o uso de jogos eletrônicos” explica a professora e também
autora do livro Leila Peters. De acordo, com Peters a obra foi feita a partir
de uma pesquisa, que procurou traçar o perfil das crianças frequentadoras de sites
de jogos online “Geralmente jogam
sozinhas em casa, e os sites que acessam possuem mais publicidade do que jogos
interessantes”.
Então, os educadores estão buscando orientar esses
estudantes para que adquiram uma consciência crítica sobre os games e possam
ser mediadores de outras crianças. A próxima etapa do projeto, que ocorre
durante o dia 28, é justamente inaugurar o espaço para jogos eletrônicos na
Brinquedoteca do Colégio de Aplicação UFSC (Labrinca).
A I Cirando Ciranda do
Brincar no Labrinca procura discutir sobre várias questões que envolvem o
ato brincar. Alguns desses pontos foram debatidos após a exibição do filme Tarja Branca que versa sobre a
relevância da atividade lúdica para o adulto. Por quase uma hora, um grupo de
quatro professoras participaram de uma mesa de discussão e conversam com a plateia
do auditório sobre os pontos abordados e como encaram o tema.
“Hoje existe um aceleramento
do tempo da criança” comentou uma das participantes da mesa Fernanda Damerau.
As professoras foram unânimes em considerar que o pouco tempo dedicado a
atividades lúdicas pelos pequenos está gerando uma insatisfação enorme por
parte das próprias crianças. Uma vez que o ato de brincar faz parte de um
processo de se conhecer e experimentar o mundo.
Nesse sentido, as educadoras consideram que próprio adulto
não pode deixar de lado a brincadeira. Caso contrário estaria perdendo o equilíbrio
e se desencontrando em relação à própria personalidade, o que levaria a um
processo de engessamento.
O evento também
estreia, no dia 28, o filme Território do
brincar que apresenta diversos tipos de brincadeiras feitas por todo o país.
Contato para agendamento de visitas:
Biblioteca Central: +55 (048) 3721-9310 e 3721-2257
ana.ludwig@grad.ufsc.br